Governança familiar estabelece protocolos para herdeiros

Para Sílvia Martins, diretora de programas de desenvolvimento de famílias empresárias e acionistas da Fundação Dom Cabral (FDC), as empresas de controle familiar têm vários desafios, a começar pelos sucessores que têm a intenção de participar da gestão.

Analisar a relação entre a família e a empresa, de acordo com ela, é o primeiro passo para desenhar uma estrutura de governança sólida que sustente a perenidade do legado e dos valores através das gerações.

“Um dos maiores desafios de uma família empresária está na mistura dos assuntos pessoais e profissionais debatidos tanto na reunião da empresa quanto no almoço de domingo”, argumenta Sílvia.

Um componente importante da Governança Familiar é o protocolo da família: instrumento co-criado pela atual e futura geração e que formaliza, entre outras coisas, a cultura, os valores e estrutura de governança da família empresária.

Já o conselho de família é o fórum guardião da harmonia e do protocolo familiar, além de ser o responsável pela interlocução entre a família e a empresa e por direcionar o Family office (ou escritório da família) em sua estratégia de geração de valor.

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