Os negócios familiares representam nove em cada dez negócios em atividade no Brasil e respondem por 65% do produto interno bruto (PIB), além de empregarem 75% da força de trabalho.
A mudança mais recente segundo Sebastian Soares, sócio líder de governança corporativa da consultoria KPMG, é a chegada da geração Z às empresas familiares.
Trata-se de um grupo de pessoas que já nasceu no mundo digitalizado e que defende valores como sustentabilidade, responsabilidade social e governança corporativa de forma mais acentuada que as gerações de seus pais e avós.
Para Dalton Sardenberg, professor de governança corporativa da Fundação Dom Cabral, as contribuições das novas gerações têm sido decisivas para a modernização das empresas familiares e a criação das bases de sustentação desses negócios no futuro.
“Durante a pandemia, as empresas que estão na segunda ou terceira geração avançaram mais em seus processos de digitalização, mostraram maior abertura para delegar responsabilidades e se saíram melhor”, afirmou.