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Tecnologia ajuda a gerenciar conflitos geracionais, mostra especialista

Ciência de dados pode ajudar na solução dos conflitos geracionais nas empresas

conflitos geracionais © - Shutterstock
por Redação julho 22, 2022
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Quatro gerações habitam o mesmo espaço de trabalho hoje. Enquanto os nascidos entre meados da década de 1940 e 1960 (Baby Boomers) e a geração X (de 1965 ao início dos anos 1980) ocupam a maior parte dos cargos de liderança, as gerações Y e Z representam a maior força de trabalho. As pessoas da geração Y são as que nasceram entre os anos 1980 e 1990 e as da geração Z foram as primeiras a nascer na era digital, no fim da década de 1990. O desafio das organizações, agora, é lidar com o relacionamento entre essas gerações tão diferentes. Para complicar um pouco mais, já é preciso ficar de olho nos Alphas, que são as crianças nascidas a partir de 2010. 

Para Eduarda Espíndola, especialista em Ciência de Dados, a tecnologia é a solução. Líder de Data Science da Fhinck, startup de inteligência operacional, ela aponta que a coleta de dados em centros de serviços compartilhados (CSCs) das empresas geram insights para os gestores nesse sentido. Segundo ela, esse tipo de espaço de trabalho necessita de uma gestão que compreenda os anseios de funcionários de diferentes gerações, tendo como objetivo lidar diariamente com perfis diversos, sobrecargas e pressões, para resolver problemas no menor tempo possível.

Diante desses desafios, ao incorporar a coleta, análise e uso de dados na rotina das operações dentro dos CSCs, os líderes conseguem ter uma visão mais completa do seu time, sendo possível eliminar alguns vieses – entre eles geracionais – e, assim, facilitar o processo de gestão de pessoas, por exemplo.

Ciência de dados contra conflitos geracionais

Eduarda aponta quatro benefícios da análise de dados em gestão: as indicações sobre os principais e potenciais problemas dentro das equipes; o entendimento dos perfis de colaboradores, no nível individual e coletivo; o uso de motores de automação que ajudam a aliviar a sobrecarga de tarefas repetitivas; e a presença de motores de recomendação, que identificam momentos nos quais o funcionário precisa de pausas para descansar e balancear jornadas.

“Essas são só algumas das referências sobre como os dados podem dar agilidade e confiabilidade na gestão de pessoas em um mundo que muda tão rápido”, diz ela. “Mas as opções são muitas e os ganhos são para ambos os lados”, salienta. 

Eduarda lembra que já existem assistentes virtuais para apoiar o time que trabalha de outros estados do País, conversando com o usuário diretamente pelo seu dispositivo, sem precisar competir com e-mails e chats. Por essas soluções, é possível trazer recomendações e insights personalizados para aumentar a performance profissional, sem deixar de lado a saúde e bem-estar do colaborador, além de medir o tempo de tela e sugerir pausas durante o dia.

“Por fim, as pessoas sempre serão o foco central e a tecnologia é o caminho do futuro para ajudar os negócios a se comunicarem, entregando valor às novas e também às longevas gerações, ao mesmo tempo que provoca a tão sonhada sustentabilidade das empresas”, finaliza.




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