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Reinvenção corporativa é condição sine qua non, mostram especialistas 

Pesquisadores da McKinsey mostram por que é preciso reinventar soluções corporativas além da organização

reinvencao corporativa © - Shutterstock
por Redação fevereiro 11, 2022
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Para as empresas que atualmente reinam soberanas, a única certeza que a História traz é: tudo muda. E, para não ser atropelado pela carruagem do tempo – hoje uma nave quântica pilotada por inteligência artificial – a única solução é mudar junto. A observação é do artigo Reinventar uma empresa vai além de proteger suas operações, escrito por Wagner Gramigna, sócio da McKinsey no escritório de São Paulo, e por Marina Mansur, também sócia associada da consultoria. De acordo com eles, é raro ver empresas que morrem por mudarem rápido demais, mas é frequente vê-las morrerem por mudarem muito lentamente. 

Reinvenção corporativa que não ocorreu serve de alerta

Os autores destacam exemplos recentes, como o da Kodak, que produziu a primeira câmera digital em seu departamento de pesquisa em 1975, mas não quis interferir no mercado de filmes fotossensíveis, que liderava, e engavetou o projeto. 

Outro caso histórico é da Blockbuster, que no ano 2000 rejeitou uma proposta de parceria com uma empresa (então endividada) que oferecia seus DVDs via catálogo online e os enviava pelo correio. O nome da empresa? Netflix. 

Para evitar a repetição desses casos, os autores sinalizam para alguns caminhos, inclusive a transformação digital. “A estratégia para buscar crescimento pode proteger o âmago da operação de disrupções externas – que virão, certas e inexoráveis, mais cedo ou mais tarde – ou pode ir além e criar a própria disrupção”, argumentam.

Outro conselho, em especial para as empresas de varejo, é o investimento em um plano de transformação digital com uma abordagem interna 360 graus. Esse seria o caminho para destravar valor em todos os pontos de contato do consumidor. Para essa estratégia em particular, Gramigna e Marina listam quatro etapas, que incluem a transformação da jornada do cliente; a do serviço ao cliente; o investimento em advanced analytics e, por fim, o investimento na transformação ágil. 

Para os articulistas, é “importante considerar que as alavancas mencionadas acima dependem de bases anteriores para serem viabilizadas, tais como tecnologia modernizada, talentos capacitados e uma cultura que nutra e estimule esses movimentos”. 

As empresas que já estão avançadas em suas transformações digitais podem ir além e criar a própria disrupção, reinventando-se em três níveis: mudando o jeito de servir o cliente; expandindo a franquia; e expandindo suas fronteiras. “Se querem vencer a corrida contra a carruagem do tempo, as empresas precisam cultivar o músculo da inovação”, aconselham. 




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