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Profissionais miram nas startups para evolução na carreira

Empresas novas estão conseguindo atrair alguns dos principais talentos de empresas tradicionais, que oferecem níveis muito mais altos de segurança no emprego

© - Shutterstock
por Redação maio 13, 2022
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Os especialistas da consultoria global de recrutamento Robert Walters alertam para uma “grande demissão corporativa” em 2022. Explicando: dados da pesquisa anual da empresa indicam que metade dos profissionais sêniores consideraria uma startup em seu próximo passo na carreira, descartando empresas tradicionais.

Segundo a consultoria, com uma estimativa de que 40% dos profissionais querem mudar de emprego neste ano, o alerta se intensifica. A opção pelas startups acontece pela visão de que elas teriam uma cultura bem alinhada com o que será o mundo corporativo pós-pandemia.

De acordo com o relatório Aja Como Uma Startup e Recrute os Melhores Talentos, o número de colaboradores que trabalham em startups cresceu consideravelmente nos últimos 12 meses, com expectativa de maior incremento à medida que profissionais de tecnologia, marketing, RH, jurídico e financeiro estão em alta nas empresas de crescimento acelerado.

“Após qualquer período de mudança econômica, normalmente vemos uma onda de atividade empreendedora ou de startup. Portanto, não me surpreende ouvir sobre o sucesso desses negócios”, explica Richard Townsend, diretor da Robert Walters Brasil.

Startups dão autonomia, inovação e relevância

Ele destaca que empresas relativamente novas, com cerca de dez pessoas, estão conseguindo atrair alguns dos principais talentos de empresas tradicionais que oferecem níveis muito mais altos de segurança no emprego.

A atração pode ser explicada por alguns fatores, entre eles a capacidade de ser inovador (indicada por 47% dos entrevistados pela consultoria), seguida pela possibilidade de realizar trabalhos interessantes (34%). O fato de estar exposto a uma gestão aberta e eficaz (30%) e os altos níveis de autonomia (apontados por 28%) também aparecem no radar.

“A pandemia e os longos períodos de trabalho em isolamento levaram muitos de nós a reavaliar como temos vivido e trabalhado. E com isso veio um impulso das pessoas para serem mais orientadas por propósitos e fazerem algo que agregue mais sentido para sua vida”, argumenta Townsend.




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