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Pesquisa mostra como forjar organizações mais competitivas

Levantamento da McKinsey mostra que a transformação ágil pode levar à criação de uma organização mais competitiva

organizacoes competitivas © - Shutterstock
por Redação dezembro 17, 2021
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Uma avaliação da consultoria McKinsey mediu o impacto da agilidade para moldar as organizações e torná-las mais competitivas. Segundo os especialistas que coordenaram o levantamento, a busca pela transformação ágil não é apenas um modismo ou um ruído proveniente da área de TI, onde o conceito nasceu e ganhou força e, para demonstrar isso, o trabalho envolveu entrevistas com 2.190 profissionais de todas as indústrias e de vários países. 

Durante a pesquisa, as organizações foram divididas entre as que não têm um esforço para adotar a transformação ágil e as que estão nessa busca. Nesse último grupo ficam dois terços dos entrevistados, embora com velocidades diferentes e, em muitos casos, com as corporações no modo “conhecendo o terreno” em relação ao tema.

Há ainda um subgrupo dentro das empresas que estão se movimentando (10% de toda a amostra) e que tem o perfil de early adopters. “Segundo os entrevistados, suas organizações estavam adotando agilidade em escala para criar e capturar valor ao invés de tratar a metodologia ágil como experimentos limitados a equipes em departamentos discretos”, relata o artigo da McKinsey sobre a pesquisa. 

Organizações competitivas são até 30% mais efetiva

Iniciativas como essas indicariam que as organizações estão se reinventando inteiras como uma “rede de equipes de alto desempenho, cada uma buscando atingir objetivos claros para alcançar resultados para o negócio e contando com as habilidades necessárias para entregar valor”.

Na prática, a pesquisa indica que a agilidade resulta em um salto qualitativo de desempenho. Em números, isso significa que transformações ágeis altamente bem-sucedidas normalmente “entregaram cerca de 30% de ganhos em eficiência, satisfação do cliente, engajamento dos funcionários e desempenho operacional; tornaram a organização de cinco a dez vezes mais rápida; e turbinaram inovação”.

De acordo com a McKinsey, os entrevistados, em média, relataram ganhos em quatro dimensões de desempenho, de sete incluídas na pesquisa. As organizações que realizaram uma transformação ágil altamente bem-sucedida “demonstraram chances três vezes maiores de terem um desempenho superior”, dizem os especialistas.

Além de medir resultados, o levantamento indicou que o processo deve ser top-down, ou seja, acontecer de cima para baixo e com o engajamento dos líderes das organizações. “Em vez de esperar que a agilidade aconteça de baixo para cima, os líderes precisam assumir a responsabilidade”, diz o documento. 

Para os analistas da consultoria, é preciso certificar-se de que a liderança executiva entende do que se trata a transformação e domine os conceitos para poder assumir o processo. Outro conselho é que a fase inicial da transformação seja concluída em menos de 18 meses, para “preservar o ímpeto e evitar a exaustão da organização”.




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