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Pandemia fez executivos repensarem liderança, segundo Amcham

Sete em cada dez executivos reconhecem que precisam mudar estilo de liderança, mostra pesquisa

lideranca © - Shutterstock
por Redação julho 29, 2022
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A relação entre os líderes e os seus colaboradores foi uma das mais impactadas pela pandemia, segundo a pesquisa CEO Forum, da Câmara de Comércio Americana (Amcham). O levantamento ouviu 220 CEOs, em 16 cidades brasileiras, entre maio e junho de 2022, e pontuou que a retomada das relações humanas no trabalho é um grande desafio para a maior parte das corporações e, por isso, sete em cada dez executivos reconhecem que precisam mudar o estilo de liderança. 

Segundo a pesquisa, o trabalho remoto foi o principal ativo para esse dado. De um lado, gestores acostumados a exercer uma liderança baseada no comando e controle não tinham mais como monitorar seus funcionários. De outro, a comunicação à distância por muitas vezes falhou e foi preciso adotar um estilo de gestão colaborativa. Para 47% dos entrevistados, a pandemia distanciou as conexões entre eles e seus colaboradores, um dos fatores mais importantes para a decisão de mudança de estilo de liderança.

Os dados também apontaram para a necessidade de se repensar os aspectos de gestão e de cultura organizacional. “Um dos principais pilares de modificação será a valorização da jornada de trabalho flexível com novos padrões de controle”, indica o documento da pesquisa. A retenção de talentos também entra nessa conta: é um motor que precisa ser acionado através de projetos que promovam a motivação e o engajamento. 

Liderança pelo exemplo 

A liderança pelo exemplo aparece como destaque entre as iniciativas citadas pelos CEOs: 24% dos executivos citou esse fator como aspecto essencial para manter o engajamento e, consequentemente, a prosperidade da empresa. O trabalho colaborativo foi o segundo fator mais indicado (21%). E, por falar em exemplo, o executivo citado como referência entre os CEOs entrevistados é Guilherme Leal, co-presidente da Natura. Ele foi lembrado por se destacar como um líder capaz de incorporar propósito ao negócio. 

A pesquisa apontou ainda que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional se tornou um ponto positivo das mudanças causadas pela pandemia. Dos hábitos incorporados nesse período que devem perdurar, a conexão familiar é a que prevalece. Dos 220 respondentes, 142 (65%) desejam continuar vivenciando rotinas mais equilibradas entre vida pessoal e profissional.

O trabalho híbrido tem papel fundamental na manutenção desse equilíbrio. Não à toa, 86% dos líderes empresariais acreditam que o trabalho híbrido, com pelo menos um dia remoto, é o mais adequado.




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