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Os motivos pelo qual El Salvador adotou o bitcoin como moeda oficial

El Salvador é o primeiro país do mundo a adotar o bitcoin como moeda oficial, processo iniciado em setembro deste ano

El Salvador Bitcoin © - Shutterstock
por Redação outubro 14, 2021
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El Salvador, o pequeno país da América Central, deu um grande passo e desde setembro último passou a considerar o bitcoin como moeda oficial. A iniciativa foi do jovem presidente, de 39 anos, Nayib Bukele, que é destacado internacionalmente por atitudes polêmicas, perfil esportivo e grande usuário de redes sociais. 

Bukele aprovou o uso do bitcoin com o discurso de que era “para simplificar a vida de salvadorenhos que recebem dinheiro de seus parentes no exterior e que já vinham utilizando a criptomoeda para isso”. A medida também teria contribuído para que a população pague menos taxas aos bancos norte-americanos. Outro dado interessante é o apelo popular do bitcoin como moeda legal, uma vez que cerca de 70% da população do país está fora do sistema bancário. Com a aprovação da Lei Bitcoin, será possível fazer compras e pagar contas com a criptomoeda, sem a necessidade de arcar com as taxas bancárias.

Segundo a CNN Brasil, a mudança significa que as empresas devem aceitar o pagamento em bitcoin junto com o dólar americano, que tem sido a moeda oficial de El Salvador desde 2001 e permanecerá com curso legal. A rede de televisão informa ainda que, oficialmente, o governo salvadorenho avalia que o país economizaria cerca de US$ 400 milhões em comissões para remessas.

Outra informação da CNN Brasil é que os caixas eletrônicos serão usados para converter bitcoin em dólares americanos, sem a cobrança de comissão da carteira digital chamada Chivo. Já a cidade de El Zonte planeja se tornar uma das primeiras economias mundiais baseadas na moeda e já vem sendo conhecida como Praia Bitcoin.

Os críticos da medida falam da volatilidade da criptomoeda e da possibilidade de lavagem de dinheiro usando o bitcoin. A iniciativa salvadorenha também pode prejudicar a aprovação em curso de um financiamento de US$ 1 bilhão, que o país está postulando junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI).




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