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Lista mostra mulheres inovadoras nas agtechs

Levantamento da Forbes mostra como as mulheres estão inovando em negócios e em diversificação em ambientes majoritariamente masculinos

agtechs © - Shutterstock
por Redação abril 20, 2022
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Duas dezenas de mulheres estão revolucionado o agronegócio no Brasil a partir de iniciativas em startups com foco no setor. A lista com seus nomes e projetos acaba de ser divulgada pela Forbes e mostra perfis diferenciados, mas com alguns objetivos comuns, como o de tornar o agrobusiness mais sustentável. E elas não inovam apenas pelos projetos, mas também por invadirem um espaço ainda predominantemente masculino – tanto no agronegócio como no universo de startups. Mesmo assim, estão crescendo na área.

Segundo a quarta edição do Mapeamento de Comunidades, apresentado pela Associação Brasileira de Startups, 17% das startups de todos os setores têm mulheres no grupo dos fundadores (dados de 2021). No Brasil, o campo de atuação é grande, pois somente no setor agro há 1.576 iniciativas de startups.

Entre as profissionais que atuam na área está Adriana Lúcia da Silva, da Agtech Garage, Piracicaba (SP), engajada em um projeto do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) e coordenadora de um núcleo no interior paulista que tem por objetivo aproximar a entidade dos sistemas de inovação, como são os hubs.

Já Andrea Mesquita, do Território da Carne, São Paulo (SP), é uma zootecnista que fundou a startup em 2017 para ser um hub de conhecimento e experimentação da carne bovina. Seu projeto inclui cursos e mentorias para negócios de varejo, entre eles os açougues e casas de carne.

Agtechs inovadoras em várias regiões

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© – Shutterstock

A lista também inclui Camila Vargas, de Porto Alegre (RS), co-fundadora da Bioin Biotecnologia, empresa de monitoramento e controle biológico de pragas. O principal foco da agtech é avançar na criação do Trichogramma pretiosum (tipo de vespinha que parasita ovos de insetos).

Atuando apenas no estado de origem, o plano para 2022 é estender o atendimento a outras regiões do país.

Também do Sul é Carla Porto da Silva, baseada em Maringá (PR). Ela é diretora-executiva da MS Bioscience, com mestrado em produtos naturais e doutorado na área de química biológica. Carla montou a startup em conjunto com outras empreendedoras e foca em análises químicas para as áreas humana, animal, cosmética, agrícola e alimentícia.

Mariana Bonora, da Bart Digital, é advogada e começou sua carreira corporativa na Adama, multinacional de agroquímicos. Em 2016, ela fundou a agfintech de Londrina, que desenvolve ferramentas tecnológicas para tornar o financiamento agrícola mais rápido. Além de CEO, atualmente ela é diretora da Associação Brasileira de Fintechs, onde foi uma das criadoras da vertical de agronegócio.

Também na lista, Mariana Vasconcelos, da Agrosmart, de Campinas (SP), co-fundou a startup em 2017 para trabalhar com agricultura digital. Aos 23 anos, já era estudante na Universidade na Califórnia, ligada à Nasa, a agência espacial norte-americana. Mariana foi eleita pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) como uma das jovens mais inovadoras do mundo, está na Forbes Under 30 de 2019 e na Lista Forbes 100 Mulheres Poderosas do Agro, de 2021.

Outra empreendedora de destaque é Nathália Secco, da Orchestra Innovation Center, de Rio Verde (GO). Sua formação original é de musicista pela Universidade Federal de Goiás, o que explica a criação da Orchestra Innovation Center, centro de inovação para o agro. Hoje, ela é formada como Venture Capital Executive pela Universidade UC Berkeley e possui um MBA em Gestão Empresarial pela FGV. Antes de tornar-se CEO do centro, liderou projetos na área de inovação no agronegócio na empresa dos pais, uma revenda agrícola do sudoeste goiano.

A cearense Priscilla Veras, da Muda Meu Mundo, de Fortaleza (CE) é mais uma das 20 empreendedoras e fundou o marketplace que conecta cerca de 160 produtores rurais orgânicos a um grupo de redes de varejo de alimentos.

A lista com todas as escolhidas pode ser conferida aqui




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