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Great Resignation: gerações Z e Y estão criando uma nova era do trabalho

Great Resignation: Pesquisa mostra que as gerações Z e a Y conduzem nova dinâmica empregado-empregador e está criando uma nova era do trabalho

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por Redação junho 8, 2022
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Uma nova era do trabalho está sendo moldada pelas gerações Z e Y segundo a mais recente pesquisa Workmonitor, organizada pela consultoria Randstad. O levantamento anual é feito desde 2003 e, a edição atual envolveu a entrevista com cerca de 35 mil profissionais em 34 mercados mundiais. O levantamento aponta uma dinâmica diferenciada entre empregado e empregador e foi baseada em cinco pilares, cada um deles também analisado sob o prisma geracional. Os pilares são: Atitude, Valores, Empoderamento, Flexibilidade e Autoaperfeiçoamento.  

De acordo com a pesquisa, os empregadores enfrentam uma pressão singular, pois 70% dos trabalhadores estão abertos a novas oportunidades de emprego, com quase um terço dos jovens (32% da geração Z e 28% dos millenials, também conhecidos como geração Y) procurando ativamente uma mudança. A geração Z e os millennials priorizam sua felicidade, pois mais da metade disseram que deixariam o emprego se isso os impedisse de aproveitar a vida, em comparação com pouco mais de um terço dos Baby Boomers. Na avaliação da Randstad, os mais jovens querem que suas convicções pessoais se alinhem com as de seus empregadores. Metade deles não aceitaria uma oportunidade que estivesse desalinhada disso, segundo a pesquisa. 

Great Resignation está ligado à comprometimento e flexibilidade

Outra constatação é a de que o fenômeno conhecido internacionalmente como Great Resignation – ou Grande Demissão – não dá sinais de desaceleração. Sete de cada dez trabalhadores estão abertos a novas oportunidades, como foi acentuado acima. Não se trata de falta de lealdade: a maioria (60%) se diz comprometida com seu empregador, mas 49% sente que, se perder o emprego, poderá encontrar rapidamente um novo. Para os especialistas, os números mostrariam a confiança e conforto no mercado de trabalho atual. Isso é particularmente mais acentuado nas gerações Z e Y.  

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Em meio a expectativas crescentes, os empregadores estão lutando para atender às demandas de talentos. Apesar de 83% dos funcionários dizerem que horários flexíveis são importantes para eles e 71% dizerem o mesmo para locais flexíveis, metade dos trabalhadores globais sente que não tem flexibilidade em termos de local de trabalho e dois em cada cinco não podem controlar suas horas de trabalho.

Outros fatores desfavorecem os empregadores: apenas um terço dos trabalhadores globais receberam um aumento no pacote de remuneração e apenas um quarto recebeu benefícios aumentados. E atenção: só 25% receberam mais oportunidades de treinamento ou desenvolvimento. 

“Nossas descobertas devem servir como um alerta para os empregadores. Há uma clara mudança de poder em andamento, à medida que as pessoas repensam as prioridades, optando por colocar sua realização pessoal em primeiro lugar e não tendo medo de desistir se um trabalho não atender mais às suas necessidades”, destacou Sander van ‘t Noordende, CEO global da Randstad. “Em meio à escassez de talentos, as empresas precisam repensar sua abordagem para atrair e reter funcionários ou enfrentar uma concorrência séria”, completou.




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