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Estudar no exterior é investimento na carreira

Segundo diretor da Robert Walters Brasil, estudar no exterior pode ser uma ótima maneira de garantir a "liderança na multidão"

estudar no exterior © - Shutterstock
por Redação julho 18, 2022
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Para Richard Townsend, diretor da consultoria Robert Walters Brasil, estudar no exterior pode ser uma ótima maneira de garantir a “liderança na multidão”. Mas não é só isso: de acordo com ele, o processo também pode envolver diversão e experiências inesquecíveis. E os desafios, por sua vez, vão refinar habilidades, o que é uma vantagem em um universo corporativo cada vez mais competitivo. 

“O aumento da perspectiva global que você ganharia estudando no exterior faz com que o empreendimento e o custo valham a pena, pois muitos dos desafios que você enfrenta exigirão as mesmas habilidades que os desafios que você enfrentará no local de trabalho, e os possíveis empregadores sabem disso”, resume Townsend. Ele destaca ainda que estudar no exterior vem se tornando cada vez mais acessível nos últimos anos e, à medida que o mundo continua se recuperando dos efeitos da pandemia, é provável que vejamos um grande aumento no número de pessoas que procuram por essa experiência. 

“Para quem já estudou, ou até mesmo trabalhou em outro país, não será surpresa saber que às vezes pode ser difícil. Qualquer adaptação a uma nova cultura e modo de vida pode ser desafiadora e até mesmo causar momentos de profunda introspecção”, ressalta Townsend. O executivo, no entanto, lembra que são precisamente esses momentos desafiadores que ajudam o profissional a crescer. Ele destaca ainda que muitas escolas de pós-graduação e possíveis empregadores olham muito favoravelmente para estudantes com experiência no exterior, justamente devido a essa maior confiança, pensamento crítico e resiliência.

Imersão no Vale do Silício e em Lisboa

A opção de cursos no exterior também pode favorecer o aprendizado de uma nova língua e, com isso, melhorar a capacidade de expressão. O desafio da comunicação pode, por exemplo, aperfeiçoar a atenção à linguagem corporal, tom de voz ou sinais não-verbais. “Esta maior atenção à sua comunicação significa que você terá facilidade para se expressar se ou quando retornar ao seu país de origem. Como a comunicação forte é uma habilidade fundamental na grande maioria das funções profissionais, isso mais uma vez aumentará a sua empregabilidade”, pontua Townsend.

Entre as escolas que têm programas de estudo no exterior, a Fundação Dom Cabral (FDC) é destaque. Um dos programas é o Experiential Study Trip, imersão internacional de sete dias no Vale do Silício, nos Estados Unidos. Trata-se de uma experiência com a tutoria do professor Carlos Arruda, especialista em Inovação e Competitividade, que acompanha toda a jornada no Vale do Silício, trazendo inputs e fazendo conexões com a realidade de negócios no Brasil.

Essa jornada inclui seminários em Standford e Berkeley, com professores internacionais, estudos de casos, painéis, visitas a empresas, laboratórios de inovação e startups. O objetivo é mostrar por que a inovação na Califórnia é tão frutífera e abriga tantas empresas de sucesso.

Outro programa acontece em Lisboa, em parceria com a Nova SBE. Trata-se do In Pulse, focado em preparar indivíduos e organizações para trabalhar com tendências de inovação aplicados ao contexto dos negócios. Também com duração de uma semana, é uma jornada de aprendizagem com conteúdo que promove o mindset e a cultura de inovação. Para isso, são adotadas metodologias e ferramentas de implementação que proporcionam uma imersão na cultura e ecossistema da área, com foco em inovação e digital e conectada a temas do momento, como Sustainable finance, Smart Cities e Blue, Green & Space Economy.




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